Crônica de Margarete Solange
Deus quer que o homem procure ser bom em tudo
que ele faz. É bíblico: “E tudo quanto fizerdes, fazei-o de coração, como ao Senhor,
e não aos homens”. Podemos ser pessoas
simples, humildes, mas simplicidade e humildade não são sinônimos de pequenez e
fraqueza. É preciso determinação.
É louvável que o ser humano tenha objetivos, propósitos na vida. Que se dedique
a fazer com zelo e disciplina o projeto para o qual foi direcionado. Para ser
grande, não é necessário ao homem que ele se envolva em muitas ocupações. É importante
que procure está ocupado no seu dia a dia, despenhando atividades que lhe
tragam bons frutos que, de uma forma ou de outra, edifiquem pessoas em seu derredor.
Mesmo que exerça uma única atividade e ela pareça simples ou banal, deve
fazê-la com diligência. É apreciável que o ser humano seja louvado por ser bom
naquilo que ele faz. Especialmente nas pequenas coisas. Visto que, nas pequenas
coisas, o homem mostra sua nobreza. Contanto que o seu esforço não seja para ostentar
grandeza nem estabelecer superioridade sobre os demais, e sim para sentir no
íntimo o refrigério de ter a consciência do dever cumprido. Não cumprido de
qualquer forma, mas com prazer e eficácia. É gratificante ser bom em alguma
coisa, mesmo em atividades nas quais muitos não reconhecem como dignas de
honras e louvores, como por exemplo, ser dono ou dona de casa, cuidar do
próprio cachorro, pomar ou jardim, fazer as atividades escolares e outras
tarefas desse tipo. É certo que existem prêmios, para atores, atrizes e
diretores, honras e méritos para generais e presidentes, todavia, para as
pessoas que nos cercam, os grandes vultos somos nós. Assim sendo, por que não
dar sempre o melhor de nós para essa nossa pequena e preciosa plateia?
Fonte
Margarete Solange:
O crente não escolhe,
é um escolhido, 2011,
p . 76
Editora Queima Bucha,
Crônica: Seja
bom naquilo você Faz