O homem pode não ser rico, mas se ele tiver na bagagem a leitura será mais que isso: será sábio. A sabedoria, sem dúvida, é grandiosa, é tudo na vida, não na morte. Na morte, todos os homens são igualmente leigos.

Margarete Solange. Contos Reunidos, p. 98

sábado, 13 de maio de 2017

M Ã E . . .

poesia de Margarete Solange
Teu nome é sublime,
Precioso como as muitas jóias da coroa real.
O encanto que teu nome traduz é mais envolvente
Que a beleza das flores,
Porque as flores passam, mas o teu nome permanece.
E em cada canto, cada lar, cada nação
Tu és... tu és... tu és...
És o abrigo dos braços que embalam,
O remédio das dores que não se explicam.
Tu és como a música que acalma o choro aflito,
Esperança do pequeno que conduzes pela mão,
Atravessando as ruas,
Atravessando o medo,
Atravessando a vida.
És símbolo de mulher forte
Que edifica sua morada para que seus filhos
Nela repousem seguros.
E dessa fortaleza és a guardiã escolhida por Deus.
És o bem que quem não tem lamenta e chora
E quem possui não quer perder jamais.
Mãe, muitas vezes chorastes
E te sentistes tão só,
Carregando sobre os ombros a responsabilidade
De guiar teus filhos pelo caminho do bem.
Erga os olhos e veja que não estás sozinha:
– Mulher, não chores... porque o Senhor é contigo 

E o “teu valor muito excede ao de rubis”!


Fotografia de  Klêyson Sena






Fonte
Margarete Solange.
Inventor de Poesia 
 2ª edição, 
Editora Oito,
2014, p. 34